Desc: Christian Thielemann - Mein Strauss: Dirigido por Andreas Morell. Strauss é uma contradição enquanto tal, compondo opostos de aparentes desajustados. Christian Thielemann reflete sobre isso: “Visitei muitas vezes a casa de Strauss em Garmisch, até hoje nada mudou. Você ainda vê as canecas de cerveja, você pode imaginar o burguês morando aqui, dormindo em lençóis engomados, jogando cartas, e é claro que ele estaria desfrutando de um ótimo assado de domingo - essa é a atmosfera que permeia. E que esse compositor então se afastasse para caminhos da vida tão remotos como, por exemplo, com "Elektra" e "Die Frau ohne Schatten" é mais do que notável. Para compreender esta contradição na música de Strauss, oscilando entre a vida da classe média e o excesso artístico, entre o regresso ao passado e a manutenção das tradições, bem como a superação de fronteiras - ninguém poderia fazê-lo melhor do que Thielemann, também, como Strauss. uma pessoa burguesa no fundo do coração, com um grande amor pela cultura alemã, uma casa inspiradora no Lago Griebnitz e uma grande coleção de arte "Eu admito francamente", diz ele, "eu adoro tudo isso. Bom vinho, boa música, orquestras maravilhosas."